domingo, 24 de fevereiro de 2008

Neve, Frio, Correntes, Muisica de Embalar e Matcha

Na esperança de vermos as famosas casas em Shirakawa-go, no radioso sábado fizemo-nos à estrada.

Ao fim de uma hora de caminho, a neve não nos largava, e lá tivemos de parar para comprar umas correntes para os pneus. Esta tarefa poderia ter sido fácil e rápida se não fosse a primeira vez e se estivesse um tempo mais jeitoso.
Mas a paisagem prometia, ver as casas do estilo Gassho "World cultural and natural heritage site". Este nome vem do facto do angulo formado pelo telhado trazer à memória a forma das mãos juntas para rezar.

Mas a paisagem prometia, ver as casas do estilo Gassho "World cultural and natural heritage site". Este nome vem do facto do ângulo formado pelo telhado trazer à memória a forma das mãos juntas para rezar.

O caminho era difícil e escorregadio, mas a imagem da vila fantástica que tinha visto na net não nos saía da cabeça ....



Fica uma lição "consultar as previsões meteorológicas antes de visitar um local desconhecido"







Frase do dia: "aiii que bem que me soube aquele café ..."




Mas será que estes chapéus protegem mesmo???



Falando em chapéus, não posso deixar passar que mal chegámos comprámos dois ( o melhor souvenir de sempre) mas mal parámos para almoçar, à saída já lá não estavam .... Ao que parece é um hábito comum .... ainda dizem eles que o índice de criminalidade é baixo ... e isto não conta??????????


Depois de estradas cortadas, correntes partidas, etc etc chegámos a casa por volta das 22:30


No Domingo estavamos mesmo a merecer um descanso, mas o Gonçalo tinha jogo de futebol e eu bilhetes para um concerto de Biwa, mal sabía eu o que me esperava ...



Tinha curiosidade em ir ao concerto pois é um instrumento musical usado na musica tradicional japonesa, é da familia dos alaúdes.







Fiquei de me encontrar lno Concert hall do Museu da electricidade com a Gotto-sensei, minha professora de japonês.





E olha o video ....



E acreditem que esta parte era a mais animada ...

Claro que não fui a única quase a cair para o lado de sono


Mas tudo acabou em bem, isto é, de volta de um chá Matcha.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ah pois. Com chapéus de chuva e bicicletas há muitos roubos. Eu nunca deixo o meu chapéu de chuva à entrada. Meto-o naquelas bolsas plásticas que quase todas as lojas oferecem e levo-o comigo.

Mas é "só" isso que os japoneses roubam. E fazem-no tanto e com tão grande à-vontade que estes objectos parecem ser considerados como um bem público... Se tem bicicleta nunca se esqueça de andar sempre com o registo de compra para não ter complicações já que a polícia, de vez em quando, é rigorosa sobretudo com os estrangeiros...

Mas olhe, uma vez na avenida central de Ginza, onde passam por dia 2 milhões de pessoas, esqueci-me do meu porta-moedas/carteira em cima do telefone numa cabine (estavamos nos primórdios da era dos telemóveis no Japão, ou seja 2 ou 3 anos antes de eles terem aparecido nos EUA e na Europa). Havia pessoas à espera, que entraram na cabine quando eu saí. Ao chegar à estação de metro, talvez 1 quarto de hora depois, dei pela falta do porta moedas."Fui roubado"! mas não há roubos no Japão!... Puxei pela memória "Ah esqueci-me dele na cabine!". Lá vou a correr até à cabine e o porta-moedas estava exectamente no sítio onde o deixei! Com imenso dinheiro e documentos lá dentro, com milhares de pessoas a passarem na rua, numa cabine utilizadíssima e quase meia-hora depois!

Não é extraordinário? Aconteceria isto noutro país?

Antonio BB

Angelo disse...

Eu tambem fiquei sem um chapeu uma vez! Mas o meu chapeu a geisha nem sequer sai de casa que nao quero ficar sem ele, coisa mai' linda!

Mesmo com a neve, a coisa parace ter valido mesmo a pena!

Apesar do meu tempo japones, ainda me espanto como e que alguem paga para ir a um concerto (ou outra coisa do genero, mesmo que de graca) e se deixa dormir!!! Nao entendo!
Bem... Eu ja me deixei dormir no cinema uma vez... Mas eram umas 2 da manha!